quinta-feira, 25 de junho de 2009

8 infinitos

Em breve... http://sentidossimultaneos.blogspot.com/

Imagem: Wolney Fernandes

quarta-feira, 24 de junho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

do que está dentro e fora de mim

É... depois de tempos de silêncio sinto vontade de voltar a falar. Tenho esses momentos de “crise-sem-causa”, de falta de tempo e sensibilidade, que me fazem nem querer mais contar nada de mim aqui ou em outro lugar. Como diria Adélia Prado, às vezes Deus me tira a poesia e vejo numa pedra só e somente uma pedra. Nada mais que uma pedra... O blog fez até aniversário no último dia 14, mas preferi aderir à onda da internet enquanto espaço atemporal e nem fiz questão de postar algo pra comemorar meus primeiros desenredos (que achei que não iriam durar nem um mês, e olha eu aqui um ano depois falando deles). Pensei em tanta coisa nesse período, me culpei por não escrever mais, pensei até em abandonar esse meu-nosso espaço e esquecer essa história de blog... Eu sei... Já fiz isso outras vezes... Mas derrepente surge aquela luzinha no fundo e penso: Ué?! Por que não fazer disso, dessa dificuldade de escrever, uma possibilidade?! Do limão uma limonada como infere o chavão. E tenho pensado que é de tudo que faço isso, ou pelo menos que procuro fazer. E tenho aprendido tanto... Nos últimos tempos tenho vivido um cotidiano repleto de correrias e atarefamentos profissionais, conflitos pessoais e emocionais que talvez sejam resultantes dessa entrega exacerbada para tudo o que está fora de mim. Mas também tenho vivido um momento de maturação profunda de meus desejos, de aprender que a vida não soa conforme as partituras que escrevo. Preciso me lembrar que eu mesmo é que quis me perder... Propus-me à isso. Agora o que vivo são conseqüências loucas de escolhas nos mais diversos âmbitos... E nem quero garantir a mim mesmo que foram as melhores.


Fonte da imagem: http://estavaaquipensando.blogspot.com


segunda-feira, 22 de junho de 2009

A música que ganhei nessa tarde diz assim:

Errar é útil
Sofrer é chato
Chorar é triste
Sorrir é rápido
Não ver é fácil
Trair é tátil
Olhar é móvel
Falar é mágico
Calar é tático
Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
Abraçar é quente
Beijar é chama
Pensar é ser humano
Fantasiar também
Nascer é dar partida
Viver é ser alguém
Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo

(Todos os verbos - Zélia Duncan - Composição: Marcelo Jeneci | Zélia Duncan)

Fonte da imagem: http://
www.flickr.com

( )

O dia que desde ontem se impõe escuro e pesado, agora estoura e chove. Desenhos melódicos enchem a sala em arabescos que transformam meus olhos em um espelho de lágrimas. A saudade de tudo invade meu peito e escrevo sabendo que talvez não haja alguém pra perceber nelas o vazio que sinto então. A luz fraca me faz querer ainda estar no Cerrado, onde até a noite é mais clara. As palavras... as malditas palavras que continuam perfurando minhas dobras. Nem consigo chorar.

Fonte da imagem:
http://gotinhasdeluz.blogs.sapo.pt

segunda-feira, 8 de junho de 2009

uma flor roubada e uma pedra de rua


justificativas

Há dias tenho ensaiado uma justificativa (talvez pra mim mesmo) do porquê não tenho escrito mais com tanta assiduidade aqui no blog. Resolvi me justificar 'não me justificando', mas postando uma imagem que encontrei e achei que caberia nesse momento. Bom... não sei bem o porquê (e olha eu aqui procurando justificativas para as coisas), mas quando olho para ela consigo me culpar menos pela minha falta de tempo, de coragem para algumas coisas, entre outras faltas que aqui prefiro não citar, mas acho que contribuem muito para eu não ter escrito mais tanto...

Fonte da imagem: http://absolutamente.blogs.sapo.pt

dica

Nesses dias de frio aqui no sul, o que resta (no bom sentido) a fazer, é pegar um filme, se enfiar embaixo do edredom e olhar bem quietinho. Como sou daqueles que "forçam" um sentido para tudo o que vêem, estive pensando que há dois tipos de filme.
Os filmes "montanha russa" que você paga para alguns minutos de aventura e quando eles terminam você esquece... Lembra da experiência, mas ela fica só no âmbito do frio na barriga, enquanto efeitos especiais se misturam à jogos de luz fascinantes e piruetas nas tomadas de cena.
E aqueles filmes que resolvi catalogar como "carrossel", os quais basta você "andar" uma só vez e eles nunca mais saem da sua mente. Acontecem com uma luz própria, que não precisa de grandes recursos para te tocarem para sempre... É o caso de "Um beijo roubado", de Won Kar Wai e a maravilhosa atuação de Norah Jones no papel principal (ela mostra que não é só uma carinha e uma voz bonitas).


A pergunta que ficou pra mim foi:
Quanto tempo demorarei para atravessar a minha rua?

Vale a pena assistir!

Fonte da imagem: http://sobretudofilmes.wordpress.com