O tempo é uma ilusão. O que nos perpassa são ciclos que vêm e vão, deixando experiências. Marcas que possibilitam dobras, espectros de ser e de reinventar-se. No exercício que me possibilito, encontro tonalidades graves e brechas de eternas possibilidades. Conheço-me melhor, entendo que nada é ao acaso, mas os acasos são inúmeros.
E como pode ser viver e não deixar-se transformar? Mesmo que a incerteza se instaure enquanto possibilidade de olhar além, o melhor nesse momento está sendo entender que nada perdura na ilusão do correr das horas, mas um segundo pode ser pra sempre se assim eu o quiser.
Imagem: Cristian Mossi
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