"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços, que rio e danço e
invento exclamações alegres, porque a ausência,
essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."
Carlos Drummond de Andrade
Fonte da imagem: http://www.niilismo.net
sábado, 13 de setembro de 2008
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