segunda-feira, 22 de junho de 2009

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O dia que desde ontem se impõe escuro e pesado, agora estoura e chove. Desenhos melódicos enchem a sala em arabescos que transformam meus olhos em um espelho de lágrimas. A saudade de tudo invade meu peito e escrevo sabendo que talvez não haja alguém pra perceber nelas o vazio que sinto então. A luz fraca me faz querer ainda estar no Cerrado, onde até a noite é mais clara. As palavras... as malditas palavras que continuam perfurando minhas dobras. Nem consigo chorar.

Fonte da imagem:
http://gotinhasdeluz.blogs.sapo.pt

Um comentário:

Goreti disse...

Perfeito, falou tanto de mim neste momento...