mas a vontade e o desejo de abrir-me,
de dar a cara à tapa,
de complementar-me no outro.
Construir a ponte invisível que me conecta ao próximo
e cria laços que suspendem-se por instantes eternos,
afugentando o destino certo e imprescindível da morte,
do desaparecimento de si.
Tocar com infinitas mãos
Comer com todos os sentidos
Sentir com inúmeras peles
Olhar de todos os olhos
É isso que nos contempla e resta!
Imagem: Cristian Mossi
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