Cris! Fazem alguns dias que estou "sentindo", tudo isso que encontro aqui, agora, escrito por ti. Tenho sentido um anseio pelo novo, por fazer algo, e isso estava me causando como que uma inquietação. Precisava de algo que me desse essa sensação de apoio, de compartilhar a vontade do novo, que o teu texto me trouxe. Obrigada. Beijo
Quisera eu, ficar assim, aconchegado dentro em mim, para sempre.
Quisera eu escapar desse mundo que prende e mostra, que o céu azul e o lago com cisnes das antigas garatujas infantis, não revelam o absurdo que Nietzsche já falara a algum tempo...
Não sei quem eu sou exatamente, mas posso dizer que não sou alguém que tem certeza disso.
Minha mente de menino prefere sempre acreditar que existe um monstro com mil tentáculos vivendo embaixo da minha cama.
Tenho prazer em acordar bem cedo e sentir o aroma de café preto...
Olhar o pôr do sol, passar o tempo desenhando, lendo, ouvindo alguém ou alguma música que me diga muito ( e às vezes muito sobre mim).
Me apego fácil.
Nesse processo de (re)(des)construção contínua, só posso me sentir como partículas mutantes, espaços em aberto, dobras interconexas que ora me definem, ora me ofuscam.
Adoro tempestade. Me sinto renovado pela mudança que ela traz. Mas tenho medo do que não dura pra sempre.
Uma vez eu disse:
“De que adianta pintar meu universo de cinza, se sou daqueles que rabiscam o céu e nele colocam um pouquinho de sol, de estrela e de mim?”
E continuo acreditando nisso.
Um comentário:
Cris! Fazem alguns dias que estou "sentindo", tudo isso que encontro aqui, agora, escrito por ti. Tenho sentido um anseio pelo novo, por fazer algo, e isso estava me causando como que uma inquietação. Precisava de algo que me desse essa sensação de apoio, de compartilhar a vontade do novo, que o teu texto me trouxe. Obrigada. Beijo
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