sexta-feira, 20 de junho de 2008

medo bom

Ontem, depois de uma semana super cansativa,
fiz ressurgir a criança em mim e fui ao parque de diversões.
Deixei-me assustar no trem fantasma,
sentir aquela sensação aguda na boca do estômago
quando a roda gigante para lá no alto,
dar boas gargalhadas no carro-choque.
Tão bom ver a cidade de outros ângulos, permitir-se sentir aquele medo bom na montanha russa e esquecer de tudo além do vento gelado no rosto por causa da velocidade do chapéu mexicano.

Por que será gostamos tanto de superar nossos limites nesses brinquedos que fazem com que a gente se sinta pequenas peças de playmobil?
Seria para permitir-se o frio na barriga, tão reprimido no cotidiano?


Fonte da imagem: oblogdanginha.weblogger.terra.com.br

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