Do tanto que sinto, o que resta é a embriaguez, a vertigem, o vazio das horas. Plenas. Momentos tecidos melindrosamente por resquícios de sonho e vida. Uma ardência que fere os dedos, os olhos, a lembrança, a esperança, a vontade de seguir em frente, mesmo que em passos lentos e ponderados.
Agora o que sobra é o gosto amargo, movimentos ritmados, de um tempo automático e sem modos de percepção plena das coisas. É um soluço, um filme sem roteiro, um nada-a-mais.
Posso então ver o mundo por janelas diferentes.
Imagem: Cristian Mossi
domingo, 3 de agosto de 2008
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Um comentário:
gostei mto deste texto. expressa mtas coisas q consigui sentir qndo li!
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