
O existir desencadeia normas. Estas, seguidas à risca, nos fazem esquecer do espectro furtivo e difuso que se apresenta todas as manhãs no espelho. Faz-nos enredar por caminhos pelos quais não é possível alçar vôo, nem mesmo escutar aquela música favorita, gritar “Eu te amo!” na hora que queremos, ou ainda pensar (com a plenitude e a gravidade que isso acarreta) só em nós mesmos. Por um único e mísero momento. Um fragmento inventado. Nem que seja! Isto sim. Isto sim...
Imagem: Cristian Mossi
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