O que são nossas carnes dispostas ao tempo?
E o que nos dizem os objetos fora de nós?
O que realmente está fora de nós?
Questões que me fiz ontem, quando tive a oportunidade de conhecer a Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre/RS que traz em sua primeira exposição uma retrospectiva fantástica desse artista, com curadoria de Mônica Zielinsky, Paulo Sérgio Duarte e Sônia Salzstein.
Além da construção magnífica e imponente a beira do Guaíba, assinada por Álvaro Siza e premiada na bienal de Arquitetura de Veneza (2002), a fundação/museu recebe na mostra inédita pinturas, gravuras e desenhos de Iberê, os quais mostram em seu conjunto a violência sutil com que o artista tratava suas temáticas que vão da paisagem, perpassando os carretéis e a figura humana, tudo combinado a uma carga existencialista que beira a morbidez e a ironia presente nas coisas do mundo as quais não escapam à passagem do tempo e do olhar.
Fonte das imagens:
http://www.revistatechne.com.br
http://www.mamam.art.br
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